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Como o Design Thinking pode impulsionar a Transformação de Negócios

Como o Design Thinking pode impulsionar a Transformação de Negócios
Giovanna Zeny
jun. 11 - 5 min de leitura
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Como impulsionar a transformação de negócios através do Design Thinking?

Tecnologias disruptivas, mudanças no comportamento dos clientes, na economia e política levaram a desafios complexos que exigem soluções inovadoras e ágeis. Para descobrir essas novas oportunidades e reformular a transformação digital, muitas empresas se afastaram do pensamento analítico tradicional e buscam saídas a partir do design thinking. Esse método não considera imediatamente uma solução, mas examina as condições e os parâmetros presentes e futuros do problema, explorando finalmente soluções alternativas.

O pensamento analítico ajudou a resolver os problemas complicados que surgiram com a Revolução Industrial. Esses desafios eram previsíveis, lineares e bem definidos, geralmente surgindo por um longo período. Por outro lado, o mundo digital de hoje, que muda rapidamente, está repleto de complexidades imprevisíveis, não lineares, caóticas, mal definidas e com prazos curtos. Isso requer uma abordagem muito diferente.

A IDEO é conhecida por ter iniciado o conceito de design thinking, uma abordagem de solução de problemas no início dos anos 90, onde os designers eram incentivados a buscar uma melhor compreensão da situação, porquês, principais impulsionadores e objetivos de negócios. Desde então, muitos negócios globais de vários setores aplicaram os princípios de design com sucesso à estratégia e inovação.

Atualmente, os líderes de mercado de todos os setores usam o design thinking - também conhecido como design centrado no usuário - para explorar como clientes e funcionários interagem com a organização; quais são suas dores; bem como suas motivações e desejos. Para entender isso, é necessária uma pesquisa quantitativa e qualitativa intensiva, focada no "porquê", e não no "como". Ao descobrir o que as pessoas realmente fazem, e não o que dizem, as organizações podem entender e antecipar necessidades futuras desarticuladas e alinhá-las aos seus negócios. Isso ajuda os funcionários a identificarem problemas reais que eles não sabiam que existiam e, assim, levar a soluções digitais e não digitais inovadoras nunca imaginadas.

O design thinking é uma metodologia poderosa, mas não é mágica

O design thinking é uma técnica muito poderosa, mas mesmo as empresas experientes que a implementam podem falhar na transformação. Essa metodologia precisa garantir que a perspectiva do usuário seja considerada desde o início. É aí que entra a estrutura certa, com uma metodologia para ajudar a resolver problemas complexos em toda a empresa. A estrutura do design thinking incentiva uma abordagem totalmente centrada no usuário - que podem ser consumidores ou funcionários. Os principais colaboradores da equipe fornecem inspiração e insights para mudanças significativas, ajudando a definir o problema e, finalmente, resolvê-lo.

Não é necessário ser um designer para pensar como um. O design thinking não é sobre design visual; é sobre o design da experiência do usuário. Começa com a identificação de áreas para inovação e a geração de novas ideias. Fundamentalmente, design thinking significa projetar uma experiência que garanta uma interação humana eficaz com um produto ou serviço - uma boa experiência do usuário atenderá ou excederá as necessidades expressas do usuário. É vital criar uma fusão perfeita entre processos digitais e físicos, além de acompanhamento e suporte coesos.

Visualizar problemas através da lente certa

Muitas empresas falham nesse processo por não verem os problemas através das lentes certas. Isso pode ser organizacional, tecnológico ou orientado a dados. Por isso, a primeira fase do processo é chamada “empatia”, onde os thinkers se adaptam à mentalidade desconhecida do usuário e combina esses descobrimentos com o que é tecnologicamente e economicamente viável. Afinal, são as pessoas e suas experiências que impulsionam a mudança nos negócios.

É comum que as empresas confiem somente nos dados como entrada principal, acreditando que um problema reside em um equipamento, sistema ou processo, sem pensar em quem está operando, gerenciando e usando esses sistemas. Com uma abordagem centrada no usuário, as empresas podem minimizar a incerteza e o risco que a inovação costuma trazer.

Outra razão pela qual a transformação dos negócios pode falhar é porque diferentes partes de uma organização não trabalham juntas de forma coesa. É necessária uma forte colaboração para identificar a causa de um problema e desenvolver uma solução bem-sucedida. Com uma linguagem comum e uma meta de negócios, os requisitos de design e tecnologia podem ser alinhados com muito mais facilidade.

Por fim, uma transformação bem-sucedida - com design thinking ou qualquer outra estrutura - só funcionará quando as empresas tiverem adesão de diferentes equipes, isso significa considerar perspectivas diferentes sobre o mesmo usuário e problemas do negócio.


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