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Numa Galaxia muito distante....

Numa Galaxia muito distante....
Douglas Viana
out. 28 - 3 min de leitura
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Quantas vezes nos deparamos com decisões ou acordos políticos que não beneficiam os cidadãos mas, que servem apenas para manter o sistema vigente? As revoltas on-line em posts de redes sociais em que todos se inflamam, mas nada é feito de fato para reverter as decisões de pura politicagem.

O mundo moderno nos oferece ferramentas de comunicação de fácil acesso com custos baixos, tecnologias como o blockchain para garantir uma forma de validarmos, de forma segura, os dados sensíveis das pessoas.

 

Podemos então deixar de ser espectadores da política para nos tornar agentes da transformação, acredito que vale a pena uma reflexão, no que o atual modelo democrático pode se tornar no futuro!

 

O conceito de Democracia Líquida, um subconjunto da Democracia Representativa, é um poderoso modelo de votação para a construção de decisões coletivas em grandes comunidades. A Democracia Líquida combina a vantagem da Democracia Direta com a Democracia Representativa e cria um verdadeiro sistema de votação democrático que em poderá aqueles que tem direito a voto tanto a votar diretamente sobre assuntos diretamente quanto a delegar poder de voto para um grupo de confiança.

Através da delegação de voto, pessoas com um campo de conhecimento específico são capazes de melhor discutir e apresentar a sociedade pontos de vista sobre temas complexos que, em troca, leva a uma melhor governança do Estado. 

Lembrando que, a Democracia Líquida retém um grande potencial de não apenas servir como base para o desenvolvimento de decisões em comunidades virtuais, mas também de comunidades locais e Governos como um todo.

Democracia líquida no Google

O Google Votes foi uma iniciativa, apresentada pelo engenheiro Steve Hardt, em que foi testado o modelo da democracia líquida dentro da própria empresa. Os funcionários fizeram fóruns de discussão e votação sobre questões relativas à empresa, como a reforma de ambientes, o local em que a máquina de café iria ficar, entre outros.  

 

Hardt utiliza uma metáfora para explicar a democracia líquida: você tem cabos de internet e grandes torres de energia. Os dois transmitem algo que você não pode levar de um ponto a outro. O cabo de internet é a ferramenta que leva informação, os cabos de luz levam energia – o “poder”. A analogia é feita com as redes sociais e a cidadania: com as redes sociais, há proliferação de informação, assim como o cabo de internet. O argumento de Hardt é que para além da disseminação de informação, as redes sociais podem também ser a ferramenta de empoderamento dos cidadãos e levar a “energia” a eles.

Na dúvida, conseguimos nos organizar para votar em coisas menos importantes que os nossos destinos.


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