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O "Fator humano" na transformação digital

O "Fator humano" na transformação digital
Lisandra Fabiani
jan. 9 - 3 min de leitura
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Durante o fechamento do ano mais anormal deste século, percebemos que o mundo digital assumiu completamente nossas vidas durante a pandemia do COVID-19. Nesse contexto, diversas empresas precisaram repensar e redesenhar os planos idealizados em um réveillon tão ingênuo como a virada de 2019 para 2020.

 Em meio a esta realidade turbulenta, o RH recebeu a demanda de apoiar o processo de mudança que, em muitos casos, ainda não tinha o posicionamento estratégico para tanto. A surpresa não foi exclusiva dos analistas de gente e gestão, afinal, a maior parte das empresas costumava enxergar a transformação digital como uma responsabilidade da área de TI.

Quando pensamos em um processo de transformação digital bem sucedido, entendemos que um dos principais fatores do “framework de mudança” é a gestão de pessoas . Seja por capacitar o time, selecionar as pessoas certas, ou por cultivar uma cultura inovadora voltada ao aprendizado contínuo e a colaboração. O RH tem um papel fundamental nesta história.

Como um exemplo de estratégia de desenvolvimento baseada em pessoas, podemos citar a jornada de uma das maiores varejistas do país, a Magazine Luiza. O processo de mudança passou por uma revisão e reestruturação do time, que iniciou pela gestão da empresa, difundiu-se para as demais funções e resultou na criação do famoso “LuizaLabs”. Selecionar as pessoas certas foi apenas o início da revolução do negócio, foi necessário um mapeamento dos GAP de conhecimento do time assim como uma mudança radical de cultura organizacional.

O valor “foco no cliente” passou a ser protagonista no dia a dia dos times e a abertura para a inovação em todos os níveis hierárquicos trouxe diversos ganhos para a empresa. Em um segundo momento, o RH voltou a ser protagonista após a aquisição de diversas empresas que precisavam se adequar ao “Luiza way”, forma de funcionamento do negócio já bem sucedido. O resultado é claro, através de medidas como essas a  Magalu se tornou não só uma das maiores varejistas do país como também,  uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

Não tiro o mérito e importância dos demais fatores relacionados à jornada de transformação digital, todos são de extrema relevância. Apenas ressalto que as pessoas tendem a ser esquecidas ao longo desta jornada, “atropeladas” por processos e sistemas elencados como essenciais para a transformação digital. Assim, empresas que descartam o “fator humano” esquecem um ponto fundamental: Que foi a partir das pessoas, e em razão delas, que a revolução começou.


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