Durante toda a vida acadêmica, escutamos a frase: “quem não é visto não é lembrado”. Por um lado, isso é verdade. É preciso prender-se aos olhos das pessoas. Contudo, mais importante que ser visto é ser entendido. Mas como ser um líder em um mundo em que todos querem chamar atenção?
A melhor maneira de ser lembrado não é necessariamente sendo uma pessoa extrovertida, divertida e confiante. Inclusive, pesquisas mostram que pessoas introvertidas são melhores líderes e possuem mais empatia gerenciando uma equipe. Melhor do que mostrar você, é mostrar o que você sabe fazer. Porque, apenas ser visto não faz de ninguém um líder.
Gerenciam-se coisas, processos, mediações. Mas lideram-se pessoas. Por muito tempo, acreditou-se que uma pessoa nascia com a habilidade de liderança, um “líder nato”. Porém, hoje, sabemos que liderança requer prática. Talvez, aquele seu sobrinho que bate o pé quando quer algo não tenha espírito de liderança e seja só uma criança mimada. Liderança, de fato, requer consciência das fraquezas e limitações, um conjunto de autoridade com aprendizagem. Pois, mais do que mandar, um líder precisa fazer.
A capacidade técnica e conhecimento das ferramentas são fundamentais para qualquer pessoa em qualquer área de trabalho. Para um líder, além dessas qualidades, é preciso ter maturidade psicológica, e isso, os introvertidos têm de sobra. Sem confiança, empenho e uma comunicação acessível, um líder é apenas um chefe. Para resolver os problemas de seus colegas e equipe é preciso entender suas dores, seus problemas e guiar as ideias para soluções. Sem entender pessoas um líder não vai a lugar algum, pois é preciso haver pessoas dispostas a serem lideradas por você.
Liderança não se cria do dia para noite, mas é possível que pessoas mais passivas no trabalho virem líderes realmente ativos, que colocam a "mão na massa", possuem visão clara e não têm medo de dar e receber feedbacks. Ser o exemplo a ser seguido.