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Sobre a incerteza

Sobre a incerteza
Luiz Lázaro Camões
out. 8 - 3 min de leitura
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A incerteza é uma constante na vida de todo empreendedor. Na prática, ninguém está imune ao que está associado a tal condição, particularmente creio que nós experimentamos uma constante atividade de fortes emoções.

De qualquer forma, acredito que não saber com certeza sobre algo é uma das coisas mais legais e instigantes, na minha opinião, isso é o que acende a chama da curiosidade e da reflexão, certamente é o que leva a humanidade à frente.

Quando pensamos num empreendimento, no seu momento mais primário enquanto é apenas uma ideia, experimentamos quase que a contraparte do desconhecido, pois pensamos que sabemos o que se esconde atrás das cortinas do tempo, que equivocadamente, temos algo claro à frente.

Esse é o início do grande salto de fé que todos que empreendem conhecem intimamente, a famosa “coceira” que nos faz acordar à noite a procura de uma superfície para escrever aquele lampejo tão interessante. Acredita-se que a ideia é o máximo uma prévia de um futuro incrível. Em termos simples, é a mágica da projeção, da fantasia e da esperança do sucesso. Não há nada de mal nisso, aliás, é muito bom.

A reflexão deste texto reside nos momentos seguintes à ideia:

Tem-se um negócio para ser tocado no dia a dia, contas a pagar, vendas a fazer, KPIs e toda a loucura inerente ao ambiente empresarial. Pensando um pouco, quase não há tempo para pensar naquele futuro brilhante da ideia, certo? Mas, como o Sr. Musk tem uma das estratégias empresariais de maior sucesso atualmente? Que horas ele pensa no futuro, tendo que atuar fortemente nos problemas do agora e de várias iniciativas? Observando de fora é bem simples responder, não?

É claro que existem muitos fatores que levaram o Sr. Musk ao sucesso e isso não é bem o assunto aqui, mas, a capacidade de “ver” o futuro me parece um ponto que merece uma atenção especial. Deixando de lado a “engenharia de obra pronta”, sugiro que voltemos à nossa realidade, algo mais “fácil” de compreender o meu ponto de vista. Basicamente, a projeção e a expansão de modelo mental são algumas das capacidades que são engolidas pela rotina da vida empresarial, é comum acostumar-se com os pontos percentuais de crescimento de uma planilha, mas e depois? Infelizmente, somos pegos por uma certa “miopia” empresarial.

Como você vê o seu negócio daqui a 100 dias, por exemplo? Como você pensa no futuro? Lembrando que o Sr. Musk tinha um carro elétrico, depois ele teve que ter um método para carregar esse carro na casa do cliente, depois ele quis que os automóveis pudessem ser carregados a partir da energia solar e por aí ele vai.

Parece simples para um empresário de grande sucesso, com recursos quase ilimitados e que teve que simplesmente resolver um problema depois do outro, mas, o nosso dilema enquanto empreendedores, independente do tamanho do negócio ou ideia, é nunca esquecer de ser antes de tudo um verdadeiro agente da mudança. Acredito, por fim, que prever o futuro é buscar o que não há, projetar e modelar mudanças, construir e evoluir a partir de negócios num presente de incerteza e competição acirrada.


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