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Como transformar uma Ideia em Produto

Como transformar uma Ideia em Produto
Gabriel Henrique Dalmolim
abr. 14 - 5 min de leitura
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O desenvolvimento de novos produtos envolve vários conceitos: MVP, prototipagem rápida, provas de conceito, testes alpha, testes beta, etc. Esse processo é muito parecido com a modelagem de uma startup, tanto que muitas metodologias foram inspiradas ou adaptadas a partir do desenvolvimento de produtos.

O próprio Steve Blank, pai do empreendedorismo moderno, usa termos e processos inspirados em metodologias de projeto e desenvolvimento de produtos. Um desses exemplos são as TLRs (Níveis de Prontidão da Tecnologia) da NASA, que já abordamos aqui na comunidade.

Uma coisa importante- e que muitas startups não desenvolvem da melhor maneira- são os estágios iniciais do desenvolvimento de produto, como prototipagem rápida, provas de conceito e testes alpha. Isso acontece, geralmente, pela ansiedade em começar a programar, já que muitos fundadores são desenvolvedores.

Os Dois Diamantes e a Prototipagem Rápida

Assim como startups, produtos sempre começam com uma ideia. Geralmente, a primeira atividade de alguém com uma ideia de negócio é tentar representá-la visualmente. O melhor jeito de visualizar o desenvolvimento de um produto é a metodologia dos “Dois Diamantes”.

Olga Carreras Montoto [CC BY 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0)]

Cada diamante representa uma fase, um ciclo. Em cada ciclo, há um momento de divergência, para explorar todas as possibilidades, e de convergência, em que todo conhecimento adquirido se transforma em insight. Descobre-se um problema, necessidade ou oportunidade e cria-se um algo capaz de resolvê-lo.

  • A primeira fase, da pesquisa, parte-se de um problema geral e explora-se as possibilidades. Brainstorming, a descoberta do cliente, entrevistas presenciais e online, formulários, etc. O principal objetivo é entender o problema a fundo, divergir e explorar o problema ao seu máximo.
  • A segunda fase, do insight, é para transformar todo esse aprendizado, sintetizar esse problema geral em alguns pontos-chave para concluir o primeiro ciclo: divergir do problema para convergir entendendo o problema profundamente. Assim, conclui-se o primeiro ciclo: a descoberta do problema.

Algumas dicas interessantes para a descoberta do problema: tente empatizar e formar um perfil do possível usuário. Quais são as principais características do usuário? Quais seus objetivos ou gostos? Como é seu dia-a-dia? Qual o problema que se propõe a resolver para esse usuário e por que isso é importante para ele?

  • A terceira fase, de ideação, é a tentativa de resolver esse problema. Novamente, se diverge buscando soluções eficientes e inovadoras para o problema descoberto. A busca por modos de solucionar o problema deve englobar soluções comuns e “não-ortodoxas”.
  • A quarta fase, de prototipagem, sintetiza todas as ideias em soluções específicas para concluir o segundo ciclo. Transforma-se, finalmente, em um produto, em features, em hipóteses a serem testadas pelo usuário. Assim, há a descoberta da solução no final do segundo ciclo.

Para a descoberta da solução, há alguns pontos muito importantes também: comece com ideias simples e práticas, mas dê espaço para ideias “fora da caixa”- é incrível como podem se tornar boas soluções após um refinamento.

Faça duas sessões de ideação em dias diferentes. O cérebro humano pensa em ótimas soluções durante o sono, então, dê uma noite de sono para os participantes e se surpreenda com o resultado disso.

Também, pense em 3 problemas principais e desenvolva um feature para cada problema. Isso ajuda a priorizar quais as coisas mais importantes a serem desenvolvidas e entender como mostrar o maior valor para o cliente de modo mais rápido e mais barato.

Leia mais: Como construir um MVP utilizando a metodologia BEM

Por último- e não menos importante: TESTE e MENSURE o resultado do protótipo. O motivo de fazer um protótipo e ter uma prova de conceito e entender se seu usuário vê valor naquilo que propôs. Sem o teste com um possível usuário que se encaixe naquele perfil idealizado na descoberta de problema, o protótipo não serve para nada. Sem métricas, para entender qual a reação desse possível usuário, o protótipo não serve para nada.

Por que prototipar?

Como bem sumarizado pelo Pedro nesse post, é muito fácil a inovação se “perder pelo caminho” quando não se coloca o cliente em primeiro lugar. Alguns empreendedores podem achar que o tempo na descoberta do problema é um tempo perdido.

Porém, quando feita corretamente, economiza tempo- e dinheiro- significativamente. Esse foi o principal erro do Snapchat em seu redesign- até seu CEO admitiu que deviam ter feito mais testes- e isso custou muito caro para ser arrumado.

A velha máxima de “errar rápido e barato” é ainda mais rápida e barata com um bom investimento de tempo na descoberta do problema e solução.

Leia mais: MVP Internacional, como expandir para novos mercados de forma enxuta

Como fazemos na HAG

Na HAG, entendemos que a prototipagem é essencial e incentivamos todas as startups a investirem tempo em entender o problema e prototipar soluções rapidamente.

Durante muito tempo, procuramos um facilitador para esse processo e finalmente encontramos: a MarvelApp. Todas as startups de nosso portfólio recebem 50% de desconto no primeiro ano para todos os pacotes.

Assim, temos uma poderosa ferramenta para ajudar nossas startups desde a ideação até a mensuração dos resultados em uma plataforma robusta e simples de usar. Caso queira saber mais sobre eles, clique aqui.

 

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